sábado, 19 de abril de 2014

Chocolate



Origem

chocolate é um alimento feito com base na amêndoa fermentada e torrada do cacau. Sua origem remonta às civilizações pré-colombianas da América Central. A partir dos Descobrimentos, foi levado para a Europa, onde popularizou-se, especialmente a partir dos séculos XVII e XVIII. Contudo, em função das necessidades climáticas para o cultivo do cacau, não é possível o seu plantio na Europa e por isso as colônias americanas de clima tropical úmido continuaram a fornecer a matéria-prima. Atualmente os maiores produtores estão na África Ocidental.

Chocolate causa espinhas?

Chocolate necessariamente causa ou agrava a acne, também conhecida como “espinhas”? Esse medo, tão comum entre os jovens, realmente possui algum fundamento? Para a alegria geral da galera, a resposta a essa famosa pergunta é NÃO!
O cacau, principal ingrediente do chocolate, aparentemente não estimula o desenvolvimento da acne, conforme mostram estudos clínicos, que compararam pessoas que ingeriram barras de chocolate contendo a substância com outras, que receberam barras com a mesma composição de açúcares e gorduras, mas sem o cacau. Nesses casos, não houve diferença significativa entre os grupos no que diz respeito ao surgimento de acne. Desta forma, os especialistas afirmam que os dados científicos disponíveis atualmente são insuficientes para comprovar a correlação causal entre o chocolate e as espinhas.
As espinhas, ou acne, estão relacionadas à oleosidade da pele e, por isso, o chocolate e outros alimentos ricos em gordura já foram repetidamente apontados como causadores ou agravantes do problema. No entanto,não há nenhuma evidência de que o chocolate em si possa agravar ou até mesmo causar a acne.

Perguntinhas 
1. Chocolate faz bem para a saúde?
Alguns estudos, não conclusivos, dizem que os antioxidantes presentes no chocolate amargo combatem os radicais livres, retardando, assim, o envelhecimento, e ajudam a diminuir os níveis de LDL (o mau colesterol) no sangue. Ele contém vitaminas --A, B, C, D e E-- e sais minerais, como o ferro e o fósforo. De qualquer modo, por ser altamente calórico, deve ser consumido com moderação inclusive por pessoas saudáveis. O chocolate ao leite e o branco são os menos recomendados, devido às gorduras saturadas presentes no leite.

2. Qual é a quantidade recomendada por dia?
A Organização Mundial de Saúde não recomenda o consumo de nenhum tipo de doce. Para quem não resiste, o importante é não ultrapassar o limite diário de até 50 gramas, em função dos altos teores de açúcar e gordura.

3. Qual é o mais e o menos calórico?
O chocolate amargo e o ao leite têm praticamente as mesmas calorias.

4. O "diet" engorda? E o "light"?
Como não tem açúcar na composição, o teor de gordura do "diet" precisa ser maior, para garantir a mesma consistência. Em alguns casos, ele chega a ser mais calórico que o chocolate comum, por isso é indicado apenas para diabéticos, não para pessoas com restrição calórica. Já os "light" têm menos gordura e, por isso, menos calorias.

Vìcio no chocolate

Não há evidências científicas de que o chocolate venha a causar dependência. Após o seu consumo, ou diante de uma privação, podem aparecer em algumas pessoas reações semelhantes às causadas por um vício qualquer. Alguns estudos revelam que, principalmente entre as mulheres, o chocolate pode desencadear um comportamento compulsivo. Há controvérsia sobre esse assunto, pois no chocolate as substâncias que causam compulsão estão presentes em baixa concentração. Não é possível afirmar que o chocolate seja capaz de causar dependência, ou que produza alterações neuroquímicas e hormonais.Talvez corresponda apenas a um desejo de gratificação dos sentidos.

O chocólatra é o indivíduo que, quando começa a comer chocolate, não pára mais. Nesse caso, é preciso tomar cuidado. Primeiro, é preciso baixar a ansiedade e o excesso de preocupação. Geralmente, a pessoa começa a acreditar que não conseguirá controlar a situação. Sempre que alguém pensar ou sentir que não será capaz de realizar alguma coisa, a mente assumirá esse pensamento negativo como verdadeiro e aumentará a probabilidade de fracasso.


Tipos de chocolate
O chocolate, em geral, é uma mistura de pasta de cacau em pó, manteiga de cacau e açúcar. De acordo com as proporções utilizadas, obtêm-se diferentes qualidades, texturas e aromas. Os chocolates com mais porcentagem de manteiga de cacau são mais gordurosos e que derretem melhor na boca. Os chocolates com maior quantidade de pasta de cacau em pó são de sabor e aroma mais intensos.Além dessa tipo, que geralmente consumido em forma de tabletes e bombons, há o chocolate em pó para uso culinário e o achocolatado que pode ser bebido com leite

Chocolate amargo (mínimo 70% cacau): possui grande quantidade de massa de cacau, tem ação antioxidante colaborando para a saúde do coração, e também é composto por manteiga de cacau.


Chocolate ao leite: é composto por massa e manteiga de cacau, leite, leite em pó ou leite condensado e açúcar. Tem menor teor de cacau e maior valor calórico comparado a versão amarga.


Chocolate branco: não leva massa de cacau na composição, composto por grande quantidade de manteiga de cacau além de açúcar e leite. É o mais calórico dos chocolates.

Chocolate com avelã, nozes, amêndoas ou castanhas:  pode ser de chocolate amargo, ao leite ou branco e acrescentado algum tipo de oleaginosas (castanhas, avelãs, nozes, amêndoas). As oleaginosas são fontes de vitaminas e minerais como selênio, vitamina E, manganês e magnésio. Tem ação anti-inflamatória, fundamentais para reduzir a pressão arterial, os níveis de colesterol ruim (LDL) e triglicérides, consequentemente prevenindo o risco de doenças cardiovasculares. Apesar de ser fonte de gorduras benéficas à saúde, são mais calóricos e por isso, o consumo não está liberado.


Chocolate trufado: a casca pode ser de chocolate amargo, ao leite ou branco e para o preparo da trufa é acrescentado creme de leite, que é um produto obtido da nata do leite e contém alto teor de gordura, o que torna o alimento mais calórico e menos nutritivo.



Chocolate crocante: pode ser de chocolate amargo, ao leite ou branco e uma mistura de castanha de caju ou amendoim com açúcar. Ricos em gorduras insaturadas e vitamina E, a castanha e o amendoim ajudam a controlar o apetite além de serem boas fontes de fibras, o que aumenta a saciedade. Por serem fontes de gorduras podem elevar a ingestão calórica diária, por isso devem ter o consumo controlado.


Chocolate Diet: é feito de massa e manteiga de cacau, leite em pó, soro do leite. É uma opção para diabéticos, já que restringe o açúcar. No entanto, essa opção não é menos calórica, já que para manter as características do produto, ocorre acréscimo de gorduras, o que reflete num valor calórico igual ou  em algumas vezes até maior que a versão tradicional.


Chocolate a base de soja: ao invés do leite é utilizado extrato de soja 100% vegetal, não contém lactose, proteína do leite e glúten, sendo especialmente indicados para portadores de doença celíaca e para em casos de intolerância a lactose. Os chocolates à base de soja
isentos de açúcar também podem ser consumidos por diabéticos. O valor calórico é menor ao do chocolate ao leite e ao diet.

Alfarroba: a alfarroba é um fruto de uma árvore do mediterrâneo, utilizada pela indústria para substituir o cacau na produção de chocolate. Tem apenas 0,7% de gordura e é fonte de minerais como cálcio, potássio, fósforo e vitaminas E, B6 e B12 e ricas em fibras. Não contém cafeína em sua composição e pode ser consumido por diabéticos, por não conter adição de açúcar.

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